Há males que vem para o bem

Posso estar sendo acometido por uma avalanche de complexo de poliana, vendo coisa boas nesta dura queda, mas as coisas ruins já estão postas, faladas e sabidas.

Não tinhamos tempo para treinar e nos recuperar, agora temos. Estávamos lutando pela vida em duas competições, uma que vale o maior título do continente e outra que vale a festa estadual, agora focamos na que mais importa. A direção e o treinador ainda viviam a glória do Mundial, mesmo tendo passado 3 meses do título, agora vivem o gosto amargo da derrota e se dão conta que no futebol, como na vida, uma conquista só aumenta nossa responsabilidade e no exige mais esforço. Foram feitas apostas em jogadores que não adicionam nada ao time, e agora estes deverão ser negociados. (Espero que o Gabiru tantos outros saiam).

Fala-se muito na saída do Abel, eu fiz uma nefasta previsão de que se tivessemos insucessos nas duas competições que bigávamos por nossas vidas ele sairia. Ainda acho isso, porém mesmo que tenhamos sucesso na L.A. temos de rever nossa postura sobre a sua continuidade. Precisamos de sangue novo na direção, uma sacudida nas estruturas de panelas e recomposição da unidade do grupo. Sem isso, passar adiante a L.A. será apenas postergar o sofrimento e mascarar um pouco o vexame que seria cair também na primeira fase.